O Restaurante Popular de Santa Maria fechou as portas nesta quinta-feira depois que a Secretaria de Desenvolvimento rompeu o contrato com a ONG Comitê Gaúcho de Ação e Cidadania, que administrava a cozinha do local.
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Com a interrupção no atendimento, o local deixa de atender, em média, 400 pessoas por dia. Conforme a secretária, Margarida Mayer, a capacidade é para atender mil pessoas, mas o local não funcionava com 100% da capacidade. O valor do almoço subsidiado era de R$ 1,45.
Mas a capacidade de atendimento não foi o motivo do rompimento, conforme a secretária. Margarida afirma que a ONG não atendeu a reiterados pedidos para melhorar o manuseio de equipamentos na cozinha:
Trabalhamos com equipamentos grandes, como panelões. Autuamos a ONG várias vezes, solicitando o manuseio correto. Como não obtivemos resposta, decidimos romper o contrato como prevenção a um acidente na cozinha.
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A secretaria vai encaminhar uma licitação para contratação de uma nova ONG ou empresa. Ela acredita que, na melhor das hipóteses, o restaurante abrirá de novo em 40 dias.
Até lá, uma alternativa dada pela prefeitura é a cozinha comunitária. Conforme Margarida, Santa Maria tem sete cozinhas comunitárias (nos bairros Lorenzi, Santa Marta, Carolina, Km 2, Km3 e Região Norte).
Como a refeição servida nesses locais é gratuita, ela é destinada apenas para pessoas em situação de vulnerabilidade. Quem necessita do benefício deve se dirigir até a Segurança Alimentar, que fica no mesmo prédio do Restaurante Popular. Lá é feito o encaminhamento para os Centros de Referência de Assistência Social (Cras), onde é feita uma avaliação. Se for constatado que a pessoa necessita do serviço, ela será encaminhada para as cozinhas comunitárias, que serão notificados pelo Cras.
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